Menu Principal |
|
English |
Algumas Perguntas Frequentes sobre Psicanálise |
1. Quais são as diferenças entre a psicanálise e as outras formas de terapia? 2. Qual a formação do psicanalista? 3. Qual é a frequência de sessões indicada? 4. Por que o divã? 5. Qual a duração de uma análise? 6. Quando uma análise é considerada terminada? 1. Quais são as diferenças entre a psicanálise e as outras formas de terapia? O psicanalista não prescreve medicamentos e também não dá conselhos, opiniões, sugestões, nem oferece soluções aos problemas do paciente. O trabalho é centrado na interpretação da transferência, ou seja, nas vivências emocionais que ocorrem no vículo estabelecido pela dupla paciente-analista. O processo analítico visa o desenvolvimento da percepção do analisando a respeito dos seus conflitos internos, de forma que, ao elaborá-los, ele se torne cada vez mais capaz de lidar com sua vida emocional. 2. Qual a formação do psicanalista? Num instituto, monitorado pela Associação Psicanalítica Internacional (IPA), um psicanalista que geralmente é graduado como psicólogo ou psiquiatra, passa por um processo de aprendizagem e treinamento, que pode durar de 5 a 10 anos, quando ele deve completar: 3. Qual é a frequência de sessões indicada? De acordo com os estatutos da Associação Psicanalítica Internacional (IPA), independentemente do quadro psicopatológico, um analisando deveria fazer uma análise de 4 sessões semanais. 4. Por que o divã? Ao deitar-se no divã, sem se distrair com a presença visível do analista, o analisando tem uma experiência emocional incomum, concentrando-se em seus processos mentais de uma forma muito mais profunda. 5. Qual a duração de uma análise? O sofrimento psíquico, devido a antigos conflitos internos , será gradualmente elaborado quando, a partir de um intenso e longo trabalho de vivências emocionais cruciais, advier uma mudança estrutural que possibilite maior integração da vida emocional do analisando. 6. Quando uma análise é considerada terminada? Se, ao invés de massivamente se utilizar de mecanismos de defesa para obliterar a percepção de seu mundo interno, o analisando atingir um estado de desenvolvimento emocional, no qual ele realmente deseje vivenciar e se responsabilizar pelos seus estados mentais (sentimentos, pensamentos, etc.), pode-se dizer que o processo analítico teve êxito. |
|